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Os instrumentos apresentados nessa lista foram comumente usados durante a História para punir criminosos, exercer poder sobre os outros, ou simplesmente meter medo. Sugiro que você guarde seu lanche para mais tarde: essa leitura vai enjoar seu estômago.

1) A máscara da infâmia
Este instrumento portátil de tortura era muito popular na Inglaterra e na Escócia durante a década de 1500. As mulheres usavam uma “gaiola” trancada em torno da cabeça como punição por chatear e fofocar com muita freqüência. Anexado a este focinho de ferro havia uma placa de freio inserida na boca da mulher para, literalmente, dominar sua língua traiçoeira. A maioria destes metais continha “pregos”. Os menores eram um leve desconforto, enquanto outros podiam furar a língua e causar sangramentos constantes. Para piorar, alguns tinham uma mordaça no final que, quando o dispositivo era usado, descansava no fundo da boca irritando a garganta. Os instrumentos podiam ser moldados como cabeças de animais para simbolicamente se referirem ao crime (por exemplo, asno tolo). As mulheres eram levadas pela cidade, em uma coleira, para as pessoas verem e saberem das suas transgressões. Se as agressões verbais não eram suficientes, as mulheres eram apedrejadas e espancadas pela população. 

2) Forquilha do herege
O garfo do herege, como você já deve ter adivinhado, foi utilizado principalmente durante a inquisição. O garfo era uma vara de metal com dois pinos em ambas as extremidades ligada a uma pulseira de couro em torno do pescoço. A forquilha superior era colocada na parte carnuda embaixo do queixo, enquanto a outra extremidade escavava o osso do esterno, mantendo o pescoço esticado e a cabeça erguida o tempo todo. Garantir a agonia ideal era simples. A pessoa era impedida de se deitar, ou por estar pendurada no teto ou por ser suspensa de alguma maneira angustiante. Qualquer movimento da mandíbula forçaria os dentes afiados a penetrar ainda mais sua pele. O dispositivo foi eficaz para o uso a longo termo, porque não perfurava órgãos vitais, e a perda de sangue era mínima. As vítimas geralmente morriam de privação do sono e fadiga.

3) Parafuso que possui apoio para os dedos
Um prisioneiro colocava seus polegares entre dois pedaços de metal plano, conectados por um ou mais parafusos. As barras de metal tinham sulcos, ou saliências lisas ou pontas afiadas, que penetravam nos polegares da vítima, prendendo-os no mecanismo de metal enquanto seus ossos eram esmagados. Um pequeno aparelho de tortura que infligia dor extrema sem muito esforço. Invenções semelhantes foram utilizadas nos dedos, pulsos, cotovelos e joelhos.

4) Tean Zu
Como se esmagamento de polegares não bastasse, esse dispositivo chinês, utilizando-se um conceito semelhante, esmagava todos os dedos em um longo processo. Os dedos da vítima eram colocados sobre uma superfície plana de madeira e cada um era separado por varas ligadas à cordas. Recusar a responder perguntas ou fornecer informações resultava no agravamento das cordas que fechava o dispositivo nos dedos do prisioneiro, esmagando-os lentamente. Isso não só causava uma quantidade extrema de dor, mas o processo poderia ser repetido inúmeras vezes. Às vezes, os dedos danificavam tanto que os ossos se projetavam para fora da pele.

5) Aranha espanhola
É uma versão do “esmagador de peitos”. Este objeto tem garras de metal compridas que são aquecidas antes de ser fixadas na mama de uma mulher. Como se o metal quente na carne macia não bastasse, o seio era então arrancado do peito violentamente. Esta era a pena por adultério ou aborto intencional. Outros usos da aranha espanhola eram tão desumanos quanto esse. As vítimas eram feridas pelas garras aquecidas em seus peitos, barriga ou das nádegas (qualquer lugar carnoso) e, em seguida, penduradas no teto. O próprio peso das vítimas fazia as feridas e a pele esticarem, e era quase impossível parar o sangramento.

6) Chicote
O chicote talvez seja o item mais familiar da lista. Sua concepção básica foi admirada em toda a história, usada na Roma antiga e predominante até a Guerra Civil Americana (para a disciplina de escravos). Hoje, o chicote ainda é usado como castigo nos países islâmicos e do Leste. Existem dois principais tipos de chicotes: uma vara flexível com uma alça e o chicote tradicional, uma longa cadeia simples, normalmente feita de couro com uma alça rígida no final. Existem inúmeras variações. Além disso, o chicote foi o primeiro objeto feito pelo homem que poderia quebrar a barreira do som. Viajando mais de 340 m/s, o som de um chicote é na verdade uma pequena explosão sônica. A chicotada às vezes é tão grave que pedaços de carne são arrancados, e perder um olho no processo era comum. Vítimas perdiam tanto sangue que era normal cair em um estado de choque hipovolêmico.

7) Garrote
A vítima era trancada em uma cadeira com as costas contra uma superfície plana ou uma haste de metal. Seu pescoço era amarrado com couro, ou uma banda de metal, ligados a uma roda ou manivela na parte traseira. A roda vira, o pescoço é esmagado em agonia lenta, sufocando a vítima até a morte. Variações do garrote incluíam um prego ou lâmina que penetrava na coluna quando a roda girava, pra quebrar o pescoço mais rápido ou machucar gravemente a coluna vertebral. Foi usado pela última vez em 1975, quando um estudante foi executado com o garrote, só para mais tarde ser declarado inocente.

8 ) O banco da tortura
O banco da tortura é uma estrutura de madeira com um rolo em cada extremidade. Os prisioneiros eram amarrados sobre uma mesa montada para evitar que se contorcessem, enquanto seus pulsos e tornozelos eram amarrados a um rolo. O rolo girava em direções opostas, estendendo o corpo da vítima lentamente até que suas articulações se deslocassem. Este era um método utilizado para obter informações ou confissões. Muitos prisioneiros tiveram que assistir outros homens sofrerem para causar um medo psicológico neles antes de sua própria tortura. Se o homem não fala, os rolos continuam a girar, eventualmente arrancando os braços da vítima para fora. Variações incluíam pregos salientes na superfície de madeira em volta da vítima, assim quando seu corpo estava esticado, formava feridas que puxavam a pele e os músculos.

9) Empalação
A definição básica de empalação é dirigir um objeto pontiagudo através do corpo. A empalação como tortura é muito mais gráfica. Vítimas seriam traspassadas com uma estaca longa através de seus lados, ânus ou vagina. O “empalamento perfeito” penetra o corpo inteiro de modo que a ponta da estaca saia pela boca. Os mais cruéis torturadores posicionavam os corpos das vítimas de uma maneira que eles não morressem imediatamente. Múltiplas estacas eram usadas para suspender os corpos e manter os pesos equilibrados o suficiente, evitando que as pessoas escorregassem para baixo. Qualquer movimento ou esforço, no entanto, forçava a estaca apressando as mortes.

10) Manivela intestinal
A vítima – consciente – é amarrada a uma mesa, onde é feita uma incisão no seu abdômen larga o suficiente para caber a mão do torturador dentro. Seu intestino delgado é, então, separado do fundo do estômago com um gancho e ligado a uma manivela. Lentamente, a manivela retira de 3 a 6 metros de intestino centímetro por centímetro. Este dispositivo foi utilizado para coletar informações de criminosos, mas logo que o processo começou ninguém sobreviveu à manivela. Pessoas morriam de uma combinação de dor extrema e perda de sangue.

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

às 20:08


1 comentários:

31 de julho de 2010 às 01:34
Permalink this comment

disse...

Fiz um post recentemente sobre a evolução das penas de morte. Algumas delas consistem em métodos de tortura bem doentios também.

O link está abaixo aqui. http://lixodotolo.com/2010/07/historia-pena-de-morte/

Até!

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